• Sobre
  • Contato
  • Editorias
    PortfólioVenture CapitalEconomia VerdeWeb3StartupsAprenda a Investir
  • Portal RI
Portfólio
Venture Capital
Economia Verde
Web3
Startups
Aprenda a Investir
SobrePortal RI
sobreContato
Portal RI
23/2/2023

Como a inteligência artificial ajuda nos investimentos

Por
Redação G2D

A empresa de venture capital Deep Knowledge Ventures apresenta sua equipe assim: Dmitry, Alex, Jim, Victoria, Fintech AI, Vital, Spock e Nanotech AI. Isso mesmo: são quatro humanos e quatro robôs.

“Nós usamos máquinas virtuais inteligentes para nos ajudar a analisar mercados e prever os maiores crescimentos financeiros dos próximos anos, para nos habilitar a tomar decisões no presente”, afirma a Deep Knowledge Ventures.

Fundada em 2014, com sede em Hong Kong, a Deep Knowledge Ventures até hoje é mais conhecida por nomear um robô como membro do conselho, do que por seus investimentos.

Mas o exemplo da DKV está se tornando a cada dia mais comum, conforme a inteligência artificial generativa ganha capacidade de processar dados. Empresas e fundos de investimento estão recrutando robôs para identificar oportunidades de negócios, avaliar empresas e prever tendências.

 

IA nas tomadas de decisão

Interessada na capacidade dos algoritmos de avaliar e estimar cenários, a consultoria Bain & Company anunciou uma parceria com a OpenAI, empresa cofundada por Elon Musk criadora de sistemas como ChatGPT, DALL·E eCodex.

“A IA atingiu um ponto de inflexão e prevemos uma enorme onda de mudanças e inovações para nossos clientes”, diz Manny Maceda, sócio da Bain & Company. “Vemos isso como uma revolução industrial para o trabalho do conhecimento, e um momento em que todos os nossos clientes precisarão repensar suas arquiteturas de negócios e se adaptar”.

A primeira beneficiária desses serviços será a Coca-Cola. “A oportunidade de ampliar a criatividade de nosso departamento de marketing usando a inteligência artificial é algo que vale a pena tentar”, diz James Quincey, CEO da Coca-Cola. “Sempre que casamos o humano com a tecnologia, temos um melhor resultado do que trabalhando com os dois sozinhos”.

 

O papel da IA no venture capital

Para empresas de venture capital, a inteligência artificial pode gerar modelos simulados de desempenho financeiro. Por exemplo, pode-se alimentar o processador com dados históricos de companhias que tiveram sucesso ou falharam.

A partir de dados passados, a máquina pode gerar simulações de desempenho futuro para novas empresas. Essas simulações podem ajudar a avaliar a viabilidade financeira e o potencial de retorno de um investimento.

A inteligência artificial pode ser usada para gerar modelos de previsão de tendências em setores específicos, o que pode ajudar os investidores a identificar oportunidades emergentes.

O machine learning também pode ser usado para avaliar startups. Por exemplo, a inteligência artificial pode analisar dados de desempenho de uma startup e gerar simulações de como a empresa pode se sair em diferentes cenários de mercado. Isso pode ajudar os investidores a avaliar o potencial de um empreendimento e tomar decisões informadas sobre o investimento.

 

Quem usa IA para investimentos?

Desde sua criação, em 2013, o fundo de venture capital americano SignalFire usa inteligência artificial para calcular seus passos. A empresa já levantou US$ 1,9 bilhão em fundos, fez 185 investimentos e 11 saídas.

“Em vez de criar um monte de filtros genéricos, podemos simplesmente jogar em uma IA”, disse Chris Farmer, fundador e CEO da SignalFire, ao Pitchbook. “Estamos usando modelos de linguagem para entender a conectividade e as semelhanças (das empresas) com bastante precisão, com menos camadas de processo".

 

Dá para confiar nos insights da IA?

Em uma palavra: não. Mas você poderia dizer o mesmo sobre qualquer outro instrumento individual de avaliação de um setor ou empresa. Quanto mais previsível é um setor, mais seus riscos já estão precificados. Enxergar melhor e mais longe é essencial ao negócio.

A inteligência artificial é excelente para trazer sugestões. Que podem ser descartadas ou validadas pelos tomadores de decisões. Se a máquina ajudar a testar e ilustrar hipóteses, com agilidade, já fará por merecer seu bônus semestral. E a melhor parte: mesmo merecendo, não vai pedir.

‍

compartilhe
relacionado
Venture Capital no Brasil: o que esperar desse mercado
Saiba o que é venture capital e como investir
Private Equity e Venture Capital: entenda as diferenças

Assine a Newsletter G2D

Tudo sobre as novidades do mundo de venture capital, startups e tech.
Mais Artigos
Por
Redação G2D
Startups unicórnios estão passando cada vez mais tempo privadas, diz Stanford
Por
Redação G2D
O crescimento do mercado de femtechs
Por
Redação G2D
Moss e NotCo entre as 15 empresas que mais contribuem para futuro sustentável na América Latina
Por
Redação G2D
Notco traz ex-Actvision Fernando Machado como Diretor de Marketing
Por
Redação G2D
Integração de Sistemas da Digibee se paga em menos de 6 meses, diz relatório da Forrester
Por
Redação G2D
No Dia Mundial sem Carne, Exame diz que mercado plant-based no Brasil cresceu 70% em 5 anos
Por
Redação G2D
A quebra do Silicon Valley Bank, na opinião de quem ganhou um Nobel por estudar o assunto
Por
Redação G2D
OpenAI escolhe Stripe para pagamentos dentro do ChatGPT
Por
Redação G2D
NotMayo, maionese da NotCo, chega aos EUA com distribuição da Kraft Heinz
  • Home
  • Sobre
  • Contato
  • Portal RI

© 2022 G2D Investments